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1.
Rev Soc Bras Med Trop ; 56: e0333, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-2257531

ABSTRACT

BACKGROUND: Mucormycosis is a severe invasive fungal disease. During the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic, outbreaks have been reported worldwide, but epidemiological studies are still scarce in Brazil. METHODS: We conducted a time-series cohort hospitalization study (2010-2021) in southeastern Brazil. RESULTS: There were 311 cases (85 during the pandemic), with significant (P < 0.05) involvement of patients older than 40 years (84%), white patients (78%), rhinocerebral site (63%), and São Paulo State residents (84%). CONCLUSIONS: Mucormycosis hospitalizations were highly prevalent. Further studies are needed to assess the burden of COVID-19 on mucormycosis in Brazil.


Subject(s)
COVID-19 , Mucormycosis , Humans , COVID-19/epidemiology , Mucormycosis/diagnosis , Mucormycosis/epidemiology , Pandemics , Brazil/epidemiology , Time Factors , Hospitalization
2.
Am J Infect Control ; 2022 Nov 11.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-2283749

ABSTRACT

Reducing the transmission of SARS-CoV-2 from asymptomatic and pre-symptomatic patients is critical in controlling the circulation of the virus. This study evaluated the prevalence of RT-PCR positivity in serial tests (every 20 days) in 429 asymptomatic health care workers (HCW) and its impact on absenteeism from May to August 2020. Asymptomatic HCW from a COVID-19 reference hospital in Campinas (1.2 million inhabitants), Brazil, were tested, screened, and placed on leave. A time-series segmented regression of weekly absenteeism rates was used, and cases of infection among hospitalized patients were analyzed. Viral gene sequencing and phylogenetic analysis were performed on samples gathered from professionals who had a positive result. A significant decrease in absenteeism was detected 3-4 weeks after the intervention at a time of increased transmission within the city. The prevalence of RT-PCR positivity among asymptomatic professionals was 17.3%. Phylogenetic analyses of 59 samples detected nine clusters, two of them strongly suggestive of intra-hospital transmission with strains (75% B.1.1.28) circulating in the region during this period. Testing and placing asymptomatic professionals on leave contributed to control strategy for COVID-19 transmission in the hospital environment, and in reducing positivity and absenteeism, which directly influences the quality of care and exposes professionals to an extra load of stress. BACKGROUND: Reducing the transmission of SARS-CoV-2 from asymptomatic and pre-symptomatic patients is critical in controlling the circulation of the virus. METHODS: This study evaluated the prevalence of RT-PCR positivity in serial tests (every 20 days) in 429 asymptomatic health care workers (HCW) and its impact on absenteeism from May to August 2020. Asymptomatic HCW from a COVID-19 reference hospital in Campinas (1.2 million inhabitants), Brazil, were tested, screened, and placed on leave. A time-series segmented regression of weekly absenteeism rates was used, and cases of infection among hospitalized patients were analyzed. Viral gene sequencing and phylogenetic analysis were performed on samples gathered from professionals who had a positive result. RESULTS: A significant decrease in absenteeism was detected 3-4 weeks after the intervention at a time of increased transmission within the city. The prevalence of RT-PCR positivity among asymptomatic professionals was 17.3%. Phylogenetic analyses of 59 samples detected nine clusters, two of them strongly suggestive of intra-hospital transmission with strains (75% B.1.1.28) circulating in the region during this period. CONCLUSIONS: Testing and placing asymptomatic professionals on leave contributed to control strategy for COVID-19 transmission in the hospital environment, and in reducing positivity and absenteeism, which directly influences the quality of care and exposes professionals to an extra load of stress.

3.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102589, 2022.
Article in English | ScienceDirect | ID: covidwho-2007538

ABSTRACT

Introdução Miocardites são afecções inflamatórias do miocárdio, com ou sem disfunção cardíaca, de etiologia infecciosa, autoimune ou idiopática. A pandemia de Covid-19 colocou um holofote nesta condição clínica, já que a miocardite está descrita como complicação importante da infecção por Sars-Cov-2. Objetivo Avaliar incidência de hospitalizações por miocardite no período pré pandêmico (2010-2019) versus após o início da pandemia (2020-2021) no estado de São Paulo. Método Estudo de coorte retrospectivo abordando hospitalizações por miocardites 2010 a 2022, no estado de São Paulo. Os pacientes foram separados em dois períodos, uma de hospitalizações 2010-2019 e outra 2020-2021 para avaliar possível efeito da pandemia da COVID-19. Critérios de inclusão foi diagnóstico principal de miocardite pelo CID-10 I40-I41, critérios de exclusão foram CID-10 I410 (Miocardite em doenças bacterianas classificadas em outra parte), grávidas e pacientes internados em leitos cirúrgicos. A base de dados secundária foi Sistema de Informação Hospitalar (SIH-DATASUS), utilizou-se o software R-Studio. Resultados Foram selecionadas 1.664 hospitalizações por miocardite, das quais 277 ocorreram na coorte 2020-2021 e dentre essas 29 possuem registro concomitante de Covid-19 e miocardite. A amostra é composta majoritariamente de homens (58%), brancos (57%) com importante subnotificação de raça/cor (20%), de mediana de idade 47 e intervalo interquartil (IQR:21-66), mediana de 5 dias (IQR:3-9) dias de hospitalização. A letalidade da coorte 2010-2019 fora de 7% e necessidade de UTI 24%, já para 2020-2021 temos 14% e 31% respectivamente (p < 0,05). Quando comparamos os períodos, via regressão logística múltipla, temos que ser internado por miocardite em 2020-2021 versus 2010-2019 é um fator de risco para óbito (OR = 1,98;IC95% = 1,30-2,99), para UTI (OR = 1,40;IC95% = 1,04-1,87), acometendo faixas etárias dos 20-39 anos (OR = 1,78;IC95%=1,20-2.66) e 40-49 (OR = 1,52;IC95% = 1,01-2,28). Conclusão Hospitalizados por miocardites em 2020-2021 são pacientes de maior gravidade comparados a série histórica;possuem maior risco de serem jovens na faixa de 20-39 anos, necessitarem de UTI e óbito. Mais estudos são necessários par elucidar se esse risco elevado se associa ao SarsCov-2.

4.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102533, 2022.
Article in English | ScienceDirect | ID: covidwho-2007520

ABSTRACT

Introdução Mucormicose é uma infecção fúngica angioinvasiva com elevada morbi-mortalidade. Na pandemia de Covid-19 foi relatado um aumento na incidência principalmente na Índia e em menor volume nos EUA, Paquistão, França México e Irã. No Brasil temos relatos de casos, sem avaliação epidemiológica temporal. Objetivo Avaliar a série temporal de casos de Mucormicose no Sudeste do Brasil de 2010-2021 e observar incidência da infecção após o início da pandemia de Covid-19. Método A partir da base de dados Sistema de Informação Hospitalar (SIH-DATASUS), realizou-se busca em todos os campos diagnóstico de Mucormicose (pelo CID-10 B46.0 a B46.9), de2010 a 2021, no sudeste do Brasil. É um estudo de séries temporais que avaliou coortes hospitalizadas em 2010-2019 e 2020-2021. Lançou-se mão do teste de qui-quadrado para variáveis categóricas e kruskal-wallys para contínuas. Resultados Ocorreram 320 internações por Mucormicose no período de 2010 a 2021, com 94 casos somente em 2020-2021 com média de 47 casos por ano, enquanto 2010-2019 apresentou média de 23 casos por ano. A maioria de homens (63%), mediana de idade de 54 anos com intervalo interquartil (IQR:40-67) e brancos (60%). Observamos uma alta frequência de casos no Estado de São Paulo (213) e especificamente na cidade de São Paulo (46). A maioria (68%) foi diagnosticada com Mucormicose no momento da admissão, 13% das internações necessitaram de UTI, a média de permanência hospitalar foi de 9 dias (IQR:4-20), 9,1% dos pacientes apresentavam doenças onco/hematológicas. O aumento da incidência (n = 94) foi estatisticamente significativo no período pandêmico (2020-2021), com ocorrência de aumento na idade 40+ (20%), cor branca (44%), apresentações rinocerebral (36%), não especificada (43%) e residentes do Estado de São Paulo (20%). Conclusão O período da pandemia de Covid-19 apresentou uma elevação significativa na incidência de Mucormicose no Sudeste do Brasil em relação à última década. O aumento importante de pacientes críticos, principalmente em maiores de 40 anos, submetidos à procedimentos invasivos, corticoterapia, uso indiscriminado de antibióticos e antifúngicos de amplo-espectro deve ter tido influência nesse aumento. Contudo, estudos que avaliem individualmente esses pacientes com diagnóstico de mucormicose são necessários para verificar a sua relação com o diagnóstico de Covid-19.

5.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102449, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007491

ABSTRACT

Introdução A pandemia de Covid-19 expôs o sistema de saúde à necessidade de manejo de uma nova doença associada a um colapso do sistema hospitalar. Entretanto, durante esses 26 meses, ocorreram mudanças relacionadas ao manejo clínico, à organização dos serviços, às medidas de isolamento social, às variantes virais e, principalmente, à vacinação, que se iniciou e se consolidou no país no período. Esses fatores alteraram o perfil dos pacientes com Covid-19 no ambiente hospitalar. Objetivo Comparar as mudanças no perfil dos pacientes internados por Covid-19 em relação à faixa etária, letalidade e comorbidades nesses três anos de pandemia (2020, 2021 e 2022). Método Estudo descritivo dos casos notificados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica de um hospital universitário e referenciado. Incluídos pacientes internados com Covid-19 e comparados quanto à faixa etária, letalidade e comorbidades nos três anos de pandemia. Resultados Foram internados 2.565 pacientes com Covid-19 de março de 2020 a abril de 2022. A faixa etária das crianças (0-9) e jovens (20-29) aumentou proporcionalmente de 2% para 9% e de 4% para 10%, respectivamente, de 2020 a 2022. Já a faixa de 50-59 anos teve uma redução proporcional importante de 25% para 16% no período. A letalidade de 2020 e 2021 foi de 21% e 20%, sendo que em 2022 reduziu para 16%. A letalidade foi maior na faixa etária acima de 60 anos e no sexo masculino, nos três anos avaliados. As comorbidades mais comuns foram doenças cardiovasculares (43,7%) e diabetes mellitus (22,3%), sendo que a prevalência entre os infectados diminuiu no período. Por outro lado, a proporção de pacientes imunodeprimidos e com neoplasias aumentou de 6% para 12% e de 8,8% para 12% respectivamente. Conclusão Observamos importantes mudanças clínicas e epidemiológicas no perfil dos pacientes internados com Covid-19 no decorrer do período pandêmico. A redução da letalidade e a mudança na faixa etária dos pacientes internados reflete, provavelmente, o impacto da vacinação. Além disso, tivemos uma mudança na prevalência das comorbidades, com aumento na incidência de neoplasias e demais doenças imunodepressoras.

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